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Gouveia e Melo exige firmeza diplomática após ataque a embarcação portuguesa em águas internacionais

09 Set, 2025

O candidato presidencial defendeu que o Estado português deve adotar uma posição diplomática relativamente ao incidente, sublinhando tratar-se de uma violação das leis internacionais e da navegação.

Durante a visita à Agroglobal, em Santarém, Henrique Gouveia e Melo abordou, em declarações aos jornalistas, o recente ataque a uma embarcação com bandeira portuguesa que integrava a flotilha com destino a Gaza.

“O ataque, do conhecimento que tenho das notícias, foi feito ao largo da Tunísia, em águas internacionais. As leis internacionais e as da navegação devem ser respeitadas e nós, enquanto Estado, devemos lutar para que sejam cumpridas”, afirmou.

Gouveia e Melo reforçou que, por se tratar de uma área que não constitui zona de conflito declarado, não pode ser admissível que navios portugueses sejam alvo de ataques sem consequências diplomáticas.

Sublinhou ainda que o caso exige atenção diplomática, embora o Estado português não deva assumir responsabilidade por embarcações que entrem voluntariamente em zonas de conflito.

“Uma coisa é uma embarcação entrar numa zona declarada como zona de conflito, de elevado risco, e aí a responsabilidade dessa atuação pode ser considerada irresponsável, não devendo recair sobre o Estado português.”

Concluiu alertando que, em contexto de navegação normal, o ataque a uma embarcação com bandeira portuguesa deve ser uma preocupação para o Estado.

Durante a visita à Agroglobal, acompanhado pelo mandatário distrital de Santarém, Pedro Melo, o candidato sublinhou como essencial a valorização do setor primário, destacando o seu papel na promoção de uma gradual auto-suficiência e na dinamização da economia nacional.

Veja aqui os melhores momentos desta visita.