Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Henrique Gouveia e Melo sublinhou a importância do bom senso e do equilíbrio político, reafirmando a sua posição ao centro do espectro político português. O candidato destacou que os extremos tendem a simplificar problemas complexos, enquanto o centro procura soluções ponderadas e duradouras.
Sobre imigração, defendeu uma abordagem racional e equilibrada, reconhecendo que Portugal precisa dos imigrantes para crescer e garantir a sustentabilidade da segurança social, mas alertando para a necessidade de regras claras que impeçam abusos e assegurem a integração.
Gouveia e Melo comparou o papel do Presidente da República ao de um chairman, alguém que verifica o trabalho do governo, promove consensos e garante estabilidade. Reforçou que o seu objetivo é unir os portugueses em torno de políticas moderadas, rejeitando tanto o radicalismo como a inércia política.
Em matéria económica, defendeu uma gestão responsável das contas públicas, com um Estado mais eficiente e uma economia mais livre, capaz de criar “elevadores sociais” através da educação, cultura e habitação.
Na área da defesa, reiterou o compromisso com a segurança europeia e a necessidade de reforçar as capacidades nacionais face aos desafios globais.
Ao longo da conversa, Gouveia e Melo voltou a afirmar-se como um candidato independente, de centro e guiado pelo bom senso, determinado em promover estabilidade, diálogo e progresso.