O candidato à Presidência da República, Henrique Gouveia e Melo, esteve em Évora, num dia dedicado ao contacto com o meio académico e empresarial, sublinhando a importância do conhecimento e da inovação como fatores essenciais para o crescimento equilibrado do país. Com esta visita, Gouveia e Melo pretende sinalizar que, neste “território do interior, muitas vezes esquecido”, estão a fazer-se “coisas muito positivas”, sendo que uma delas “é ligar o conhecimento à inovação e às empresas”.
A visita teve início na Universidade de Évora, onde Gouveia e Melo reuniu com a Magnífica Reitora para conhecer os projetos de investigação e cooperação em curso. O candidato destacou o papel da instituição na ligação entre a ciência, a inovação e as empresas, elementos que considerou fundamentais para criar “uma economia mais produtiva e de maior valor acrescentado”, especialmente nas regiões do interior, muitas vezes esquecidas nas políticas de desenvolvimento.
O país precisa “de incorporar na economia” esta parceria, para que esta seja “mais produtiva e de maior valor acrescentado”, privilegiando a atração dessa “economia para o interior do território português”.
“E este polo universitário faz essas coisas todas”, elogiou, aludindo à Universidade de Évora, mas considerando também que existem “grandes movimentos no Alentejo que podem mudar verdadeiramente” a região, como o Porto de Sines e os “grandes investimentos” tecnológicos e industriais programados para a zona.
Após a reunião na Universidade, o candidato visitou o Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), onde contactou com empreendedores e investigadores que desenvolvem projetos nas áreas da sustentabilidade, energia e digitalização. A visita evidenciou o dinamismo do ecossistema de inovação de Évora e o papel que o conhecimento pode desempenhar no desenvolvimento estratégico do interior.
O dia terminou com um momento de contacto com a população eborense, onde Gouveia e Melo reiterou a importância da coesão territorial e da criação de oportunidades fora dos grandes centros urbanos, reforçando a necessidade de políticas que aproximem o desenvolvimento económico das pessoas e dos territórios.
Numa nota pessoal, sublinhou a sua ligação à região, território que considera a sua segunda casa é um símbolo da força tranquila e da autenticidade do país.
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