No próximo dia 18 de janeiro disputam-se umas eleições presidenciais atípicas.
Se, habitualmente ao longo destes 50 anos de Portugal democrático, os dois maiores partidos sempre apresentaram figuras maiores, que em muito ultrapassavam o espaço político do seu campo ideológico. Neste sufrágio, pelo contrário, os candidatos apoiados (oficial e timidamente) por PS e PSD, não obstante terem liderado os respetivos partidos, nunca sequer disputaram legislativas aquando das suas lideranças, sendo apeados previamente (por indecente e má figura).
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Artigo de opinião de André Pardal