Henrique Gouveia e Melo, candidato à Presidência da República, abordou a emergência em que vive o país, com incêndios de grandes dimensões a lavrar no território continental, e criticou a falta de estratégia no combate, afirmando que “não podemos continuar a improvisar” perante uma ameaça que todos os anos devasta Portugal.
Gouveia e Melo apontou os “pequenos interesses” dentro do Estado, que “é preciso combater”. Recorda ainda os incêndios de Pedrógão Grande, altura em que liderou um destacamento que prestou apoio às populações atingidas pelos incêndios, e considera “inaceitável” que tudo se mantenha igual há 8 anos.
A avaria recente dos três aviões Canadair, que obrigaram Portugal a pedir ajuda aos países vizinhos, é um dos exemplos que levou a sentir-se “completamente envergonhado” com a situação. “É inaceitável, por exemplo, em termos de planeamento e organização, que três meios aéreos, que são os Canadair, importantes, de repente, ficassem todos avariados. Há aqui falhas estruturais que têm de ser resolvidas e que têm de ser combatidas”, sublinhou.
Desenvolver uma economia da floresta, povoar o interior, fazer o planeamento da floresta – recorrendo ao desmatamento, substituição de algumas espécies e combate aos interesses económicos de monoculturas – e melhorar a prevenção e combate aos incêndios são alguns dos caminhos destacados pelo candidato.
Enquanto Presidente da República, Gouveia e Melo promete combater o “Estado de improviso” e avançar com uma resposta sólida, organizada e planeada.
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